Voar sem sentir o peso das asas cansadas

sábado, 30 de abril de 2011


O que fazer quando a gente se olha no espelho e não se reconhece mais? Isso tem acontecido com muita frequência comigo. Às vezes não consigo reconhecer a minha imagem, dizer quem eu sou, do que gosto, o que devo vestir ou até o que penso sobre as coisas. Sou tantas ao mesmo tempo, que acabo por me perder em tantas personagens. Eu sei que é loucura, e tenho até medo de estar perdendo a minha lucidez.... Parece que os outros conseguem ter uma imagem mais nítida de mim, conseguem me descrever, mas quando isso acontece eu não sinto nada. É como se estivessem falando de outra pessoa, de uma fantasia. Olho para os meus pertences e me pergunto "Isso é realmente meu? Por que eu guardo isso?"

É assim que minha cabeça tem estado há pouco mais de 1 ano. Muitas coisas aconteceram a mim e acredito que pisar tanto no chão, e ter levado tantas quedas, possa ter abalado minha capacidade de voar. Eu vejo o céu, consigo perceber a beleza do universo que me aguarda lá em cima, mas algo me prende ao chão a todo custo. Quem me conhece superficialmente pensa o contrário, que sou a pessoa mais fofa, alegre e, sei lá, bobinha do mundo. Que se alegra por pouca coisa, que se agarra a coisas materiais. Mas eu sou a maior pensadora e buscadora de respostas que se possa imaginar. E dói ser assim. Dói pensar e procurar tanto e eu, sinceramente, não quero mais isso pra mim. Eu só queria viver, voar sem sentir o peso das asas cansadas; descobrir nuvens, arco-íris, raios de sol e estrelas pelo caminho. E sorrir. Mas a força da gravidade existe e me puxa pra baixo - ela é realmente incômoda porque estou exausta.


Visitas


Eu sei que  não tenho vindo muito aqui. Mas recentemente recebi em casa duas visitas: A falta de inspiração e a preguiça. Toda vez que a inspiração me chama pra ler alguns blogs, a falta chama a preguiça e começam a fazer aquela bagunça na minha cabeça que acabo desistindo de tudo. Só espero que elas não façam igual ao tédio. Esse resolveu que vai morar comigo agora, nem pensa em tirar férias ou ir embora.

 

O preço da auto-estima

sexta-feira, 29 de abril de 2011


O que eu mais quero não é necessariamente aquilo que está escrito no roteiro que traçaram por mim. O que eu mais quero tem a ver com aquilo em que mais acredito, o que mais fará diferença em minha existência, o que me faz crer que eu nasci para realizar. E dificilmente somos capazes de saber o que nascemos para realizar antes de viver um bocado.

[...] Eu só quero muito o que é importante para mim.

[...] O choro de ontem me trouxe mais uma lição sobre a auto-estima ao me mostrar que não é fazendo o máximo que eu puder que vou me sentir a dona do pedaço, mas sim fazendo o melhor que eu quiser. Desconfio que alcançar um sucesso não desejado é provavelmente tão ruim quanto não alcançar nenhum.

Francine Lima, trecho de O preço da autoestima.

Tudo muito chato, sem graça

segunda-feira, 18 de abril de 2011


Não sei si é a falta ou o excesso, só sei que está tudo muito chato, sem graça. A casa vazia, muitas vezes minha companhia. Mas Por um momento sinto tanta ausência que o silêncio ousa a me incomodar. 
Saudades, desejos misturado com o que não sobrou daquilo que sentia. Eu já nem sei mais o que é meu, nem quando, nem onde. Um tremenda confusão de sentimentos. A mente por um instante pensativa por outro memórias esquecidas. 
Momentos que quanto tempo faz, aparecem desvairados. Deixam na minha cabeça com um monte de vontades, de tristezas por não ter aproveitado aquele instante. Dúvidas. Aconteceria diferente se minha reação fosse outra? Não sei, talvez sim. Talvez não. Apenas aconteceria. 
Acho que o fato é que eu ainda não consegui ser feliz de verdade. E estou cansada de adiar. Não por um querer meu, mas por falta de oportunidades. Aliás, é o que mais me falta: oportunidades. 
Só queria que elas acontecessem. Se fosse boas ou ruins, não interessa. Queria apenas vivê-las. Me perderia, me procuraria, me acharia... E, quando necessário, enlouqueceria e deixaria rolar.

No momento o que me resta é uma memória que eu nem me lembro mais...

...nem me lembro mais.

Você tem medo de dizer eu te amo?

quinta-feira, 14 de abril de 2011



Você tem medo de dizer eu te amo para alguém?
A simplicidade e a espontaneidade das crianças tem muito a nos ensinar.

Ame sem medo! Mas verdadeiramente.

Ps:. O rostinho dele quando descobre é sensacional.

Eu te amo prematuro

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu te amo! 
Será que é verdade?
Já repararam  que as pessoas cismaram em declarar eu te amo pra tudo e pra todos? 

É tudo tão prematuro. As pessoas mal se conhecem e se dizem eu te amo, fazem juras eternas. O que é o amor pra essas pessoas? Até vale aquela idéia de que só sei amar intensamente, me entrego a paixão por inteiro(a). Mas, penso que quem diz isso verdadeiramente, não só por dizer mais uma frasezinha clichê dos perfis de orkut, conhece perfeitamente esse sentimento chamado amor, já sofreu por ele e tem medo de amar novamente porque sabe que ele o(a) possui completamente.
O amor não é tão ruim nem tão bom quanto se pensam. Só quem já sentiu conhece  os suspiros dados nas alegrias e nas dores. 
Devem estar se perguntando quem é mais essa que quer dar lições sobre  o amor? Não sou ninguém, apenas alguém que já amou intensamente. E também, não quero dar nenhuma lição sobre o amor. Só acho injusto as pessoas saírem por aí dizendo que ama só por achar bonito ou pra retribuir um eu te amo que talvez tenha sido verdadeiro. Amar é bom, se correspondido melhor ainda. Essas simples palavrinhas podem ferir muito se não forem verídicas. Então, pense antes de pronúncia-las. Talvez nem valha à pena.

Se um dia você ouvir um EU TE AMO meu, saiba que é intenso e verdadeiro. Eu não digo eu te amo prematuro. Nem que eu ame mesmo. 

Eu só quero suspirar...

terça-feira, 12 de abril de 2011



Suspirar faz bem ao coração.


Suspirar faz um carinho na alma.


Suspiros têm gosto de casa de vó e infância.


   Suspiros são doces, são simples,  são delicados.


Só quero alguém que me faça suspirar. Não tô pedindo nada demais.
Quero suspirar de uma forma simples e encantadora. Eu só quero suspirar... suspirar... suspirar...

A mídia me deixa paranóica

segunda-feira, 11 de abril de 2011


Uma borboleta bate as asas e um tufão acontece no mundo. Agora, se você é quieto, calado, poucos amigos e fica horas no computador, parabéns: você é o mais novo psicopata do pedaço. Se você conhece uma criança agitada e mentirosa, cuidado: está diante de um futuro assassino calculista.

Fiquei chocada quando vi as imagens na televisão, quando escutei cada criança relatando cenas fortíssimas daquele filme de terror. E os repórteres explorando a dor humana.

Foi uma brutalidade? Foi. Porém, acho que esses psicólogos dando suas definições do perfil do assassino, enche as nossas cabeças de minhocas, nos faz apontar e desconfiar dos nossos vizinhos, dos nossos amigos ou dos nossos parentes. Nos faz prisioneiros do medo de morrer em qualquer esquina.

Acho a TV uma bela oportunista de tragédias... das mais recentes: A Líbia, o Japão, Realengo, O carro preto de Santos. Até parece que eles ficam na expectativa da próxima tragédia. Já chega né. Informar é uma coisa, mas ficar fazendo documentários de dores alheia é insuportável.

Já abusei de ligar a televisão pra assistir um jornal e me depara com as mesma reportagens o tempo todo. Não sou insensível, só não gosto desse ibope.

Amor de verdade

sexta-feira, 8 de abril de 2011


A princípio quando recebi este e-mail pela manhã ia deletá-lo sem ler, pois odeio correntes. Mas como amo fotografia, parei para observá-las, então acabei lendo o texto. Achei lindo e resolvi compartilha-lo com vocês. Espere que gostem também.

A moça desta foto se chama Katie Kirkpatrick, e tem 21 anos. Ao lado dela está seu noivo Nick de 23 anos...

A foto foi tirada pouco antes da cerimônia de casamento dos dois, realizada em 11 de janeiro de 2005, nos EUA. Katie tem câncer em estado terminal e passa horas por dia recebendo medicação. 

Na foto Nick aguarda o término de mais uma de suas sessões.

Apesar de sentir muita dor, de vários órgãos esteram apresentando falências e de ter que recorrer à morfina, Katie levou adiante o casamento e fez questão de cuidar de todos os detalhes.

O vestido teve que ser ajustado várias vezes, pois Katie perde peso todos os dias devido ao câncer.

Um acessório inusitado na festa foi o tubo de oxigênio usado por Katie. Ele acompanhou a noiva em toda a cerimônia e na festa também.

O outro casal da foto são os pais de Nick, emocionados com o casamento do filho com a mulher que ele foi namorado desde a adolescência.

Katie, sentada em uma cadeira de rodas e com o tubo de oxigênio, escutando o marido e os amigos cantando para ela.

No meio da festa, Katie pára para descansar um pouco. A dor a impede de ficar em pé por muito tempo.

Katie morreu 5 dias depois do casamento. Ver uma mulher tão debilitada vestida de noiva e com um sorriso nos lábios nos faz pensar...a felicidade sempre está ao alcance, dure enquanto dure, por isso devemos deixar de complicar nossas vidas...


A vida é curta, por isso:
Trabalhe como se fosse seu primeiro dia
perdoe rapidamente
beije demoradamente, ame verdadeiramente
ria incontrolavelmente
e nunca deixe de sorrir
por mais estranho que seja o motivo.
A vida pode não ser a festa que esperamos
mas enquanto estamos aqui, devemos sorrir e agradecer...

Ah, o primeiro beijo!

domingo, 3 de abril de 2011


É tão engraçado quando entramos na adolescência. Os hormônios exalam por todos os lados, surge a necessidade e a curiosidade do primeiro beijo. Quando acontece, sensações afloram... aquela afobação, um nervosismo sem tamanho. É mais isso passa. São só sintomas de primeira vez.
Essa sensação só volta acontecer quando os lábios encontra seu amado.
Ah sensação boa! ... dá aquele friozinho na barriga.

Capitu cigana oblíqua e dissimula e Bentinho, rsrs, nervosismo em pessoa. Retórica dos namorados. Comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de capitu. Machado de Assis deveria está bem apaixonado quando escreveu essa história. É linda e eu adoro.

A verdade dói

sexta-feira, 1 de abril de 2011


Passeando por blogs e tumbrls hoje, percebi que muita gente critica  o dia da mentira e sugerem o dia da verdade. Quer saber? Eu acho que não existe o dia da verdade porque a intenção seria de que todos os dias fossem ditas as verdades. Mas, não é bem assim, não adianta, até nossos pais já mentiram dizendo que se não fizéssemos tal coisa o "bicho papão" iria vir nos pegar. Ok! estou exagerando, mas pense... Quantas vezes você já disse que estava tudo bem com você, quando na verdade sua vida estava desmoronando? Coisas que falamos automaticamente quando se juntam podem se tornar grandes demais. Logo você, que presa a sinceridade, confiança e afins. É aí que você percebe, o quanto foi hipócrita, todo esse tempo. 

Dizer que a mentira pode criar algum bem, é mentira? Não, não é. Às vezes é preciso sim dizer algumas mentirinhas, não porque queremos, mas porque muita gente não gosta de ouvir a verdade. A verdade muitas vezes dói, fere de forma cruel. É triste, mas vivemos numa realidade assustadora.

Então, o dia da mentira é na verdade só uma brincadeira, uma descontração daqueles dias em que as mentiras são camufladas. 

Eu não sei você, mas essa data não me faz diferença. Só afirmo que odeio as piadinhas do dia da mentira.


Estranho!


E se eu mudasse meu destino num passe de mágica? (...) Estranho, mas é sempre como se houvesse por trás do livre-arbítrio um roteiro fixo, pré-determinado, que não pode ser violado.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.