Comunicado

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Olá seguidores,
vim pedir-lhes mil desculpa pela falta de atualização do Suspiro. Meu computador deu problema e está em manutenção. Mas em breve volto a postar.
Espero que compreendam.     

Beijinhos.

Ahh... Você já me ouviu chamando?

terça-feira, 12 de julho de 2011


À noite quando as estrelas iluminam meu quarto
Eu sento sozinha
Falando com a Lua
Tento chegar até você
Na esperança de que você esteja do outro lado
Falando comigo também
Oh será que sou um tolo aqui sozinho
Conversando com a lua?
Ahh... Ahh... Ahh...
Você já me ouviu chamando?
Porque todas as noites
Eu fico falando com a Lua
Tento chegar até você
Na esperança de que você esteja do outro lado
Falando comigo também
Oh será que eu sou um tolo aqui sozinha
Conversando com a lua?
Eu sei que você está em algum lugar lá fora
Em algum lugar longe

                                        Talking the moon - Bruno Mars


Ah gente  essa música é o atual toque do meu celular e eu estou apaixonada por ela.

Sem nome e sem endereço

segunda-feira, 11 de julho de 2011


Parece que envelheci e tudo o que me rodeia está ameno. Sem graça. Não tenho vontade de mais nada. Ás vezes até tenho, mas não consigo me animar. As pessoas têm uma empolgação que eu não tenho. Nem sei se algum dia eu venha a ter. Pessimista que sou, não faço mais planos futuros. Não há nada mais frustante do que ficar esperando, esperando... e no final nada acontecer. 
Nossa como a juventude é incrível! tudo tão exagerado e explícito. Não que não seja mais jovem. Só tenho 21. Mas me sinto idosa. Meus gostos não são mais os mesmos, estão mais apurados, bem selecionados. Creio que cada vez melhor. Porém, essa mudança fez com que muita coisa perdesse a intensidade. Muitas vezes até perdessem o valor. 
Em muitos momentos eu queria se ser exagerada de felicidade. Cheia de explosões mesmo. Risos. Só que é como se eu tivesse tomado alguma droga ilícita, que desviou todos os meus ânimos pra um lugar sem nome e sem endereço. É complicado. Não que envelhecer seja sinônimo de tristeza. Mas talvez eu esteja mesmo envelhecendo.

Desnorteada

domingo, 10 de julho de 2011


É muito fácil você marcar a vida de alguém. Muito fácil você ensiná-la alguma coisa, aprender com ela, ser um bom amigo por um dia, ou um inimigo pra vida toda por causa de um descuido. É muito fácil despertar em alguém sentimentos que por outras pessoas não tinham sido ainda valorizados, atiçar os desejos alheios, persuadir, enganar. Sair de cena, mudar os rumos, sumir. É tão fácil entrar como é de sair, pelo mundo a fora, escanteios desconhecidos, esquinas pouco habitadas. E quantas vezes nos encontramos nas beiradas, nos extremos por causa desses que já foram algo importante um dia e que hoje só marcam presença na nossa memória, que sempre se remota a voltar no tempo e reviver esses momentos, as lembranças ainda presentes. Porque importa tanto o nível de afetividade e proximidade que você tinha com essa pessoa, que a desconsideração de um sumiço repentino estraga toda a imagem gloriosa que perpetuava em sua mente. Porque você era um exemplo pra mim em um dia, e no outro se tornou o maior dos meus rancores, a personificação da perda. E em um piscar de olhos se encontra na estrada, viajando pra longe, cortando laços afetivos tão bem zelados por mim. O pior de tudo isso é que a ponte que nos unia, hoje com as bases estremecidas, se desordenou sem motivo algum. O pior é ver as pessoas que você mais gosta escapulindo do alcance por uma mera escolha de ir contra, de almejar algo diferente de você, caminhar pra outros sentidos. E como menina sem bússola nem bula de remédio que concerte essa situação, desnorteada, me encontro aqui. Me lastimando por essas perdas, escolhas erradas que daqui a tempo irão ser arrependidas (procuro crer). E como seria bom se esse tempo logo chegasse, se você percebesse o quanto tempo anda perdendo. Podendo está aqui caminhando junto, acompanhando os passos, se divertindo comigo. Como seria bom se não houvesse opiniões tão distintas, entre lances aparecidos, jogadas errantes. Vê se volta, aprende, se organiza. Não te quero longe, nem como um desconhecido qualquer que esbarrarei na fila do padaria e aí as memórias ocorrerão em nossas mentes e mesmo assim, agiremos como se não nos conhecêssemos. Pra quê esconder a tamanha importância que um dia você já foi pra mim? Ir em frente de acordo com o que você acha que é certo pra você deve ser o caminho certo a ser seguido, e por mais difícil que seja eu compreendo essa tua escolha, meio errante pra mim, mas certa ao seu ver. Mas vê se aprende que na vida, as bases construídas não podem ser rompidas dessa forma. Que mesmo que se vá pra longe, o contato deve existir, porque ainda há amor. E em mim junto a isso, há a esperança, que os nossos caminhos tão errantes, um dia se cruzem, novamente.

Texto retirado daqui

Descartáveis

sábado, 9 de julho de 2011


Comecei a interpretar as pessoas do meu jeito. Simulando destinos, transformei-os em personagens. É mais fácil lidar com pessoas quando não ficamos imaginando o que elas vão pensar. É como um livro, eu sou a autora, e assim vou dando rumo aos meus personagens. 
Alguns sentimentos antes recriminados afloraram-se, outros tão expressados morreram. Não por mim, mas pelos outros. A minha visão antes distorcida, hoje só vê-los sem graça. Não me emocionam mais como antes. Eu sei que você muda, eu mudo, pessoas mudam o tempo todo. A diferença é que essa mudança pode ser pra melhor ou pra pior. Muitas mudaram e me decepcionaram. Ou será que elas sempre foram aquilo e eu nunca quis enxergar? Não dá pra saber, prefiro acreditar nas mutações.
Num dia eu posso matar a mocinha e tornar o vilão em herói da história. Num outro eu deixo tudo como está. E quando eu enjoar... troco de personagens.

Aprendendo

domingo, 3 de julho de 2011


Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou a falar . Eu aprendi... Que posso fazer algo num minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua a ter duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos no nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar os meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que os seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso de me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja a sofrer, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando sou adulto. Aprendi que numa briga eu preciso de escolher de que lado estou, mesmo quando não me quero envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábia. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

Texto retirado daqui.

E tudo o mais

sábado, 2 de julho de 2011


Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… E continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem pra me dar.

Caio Fernando Abreu

Só que esse pouquinho não me é suficiente. É muito pouco. Ruim. Não que esteja sendo egoísta, ou até mesmo mal agradecida. Mas é verdade. Me sinto muito só, me falta carinho atenção e tudo o mais. Meus pensamentos vem e vão e todo um sentimento se desfaz. É questão de segundos. É tudo tão der-repente, quando penso, detalhes me fazem mudar completamente aquilo que eu pensava que era e uma simples coisinha me faz deixar de ver aquele sentimento como antes.  Um minuto a mais agora tanto faz. Não vai mudar. O que eu quis era pra já. Se sente verdadeiramente, demonstre. Seja sincero, não to pedindo muito, ao mesmo tempo achando que sim. Só é uma necessidade muito própria. Não sei de onde, nem como vem. Mas é necessária. Têm sido um momento carência mesmo. Afetos pra mim se tornaram muito importantes. E todos que me forem dados serão muito bem-vindos.

Ciclos

sexta-feira, 1 de julho de 2011


Enquanto não encerramos um capítulo, não podemos partir para o próximo. Por isso, é tão importante deixar certas coisas irem embora, soltar, desprender-se. As pessoas precisam entender que ninguém está jogando com cartas marcadas, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Fernando Pessoa

Engraçado! Sei que tenho que deixar de ser quem era, mas não consigo. Algo me impede. É como uma barreira invisível. Está ali, mas não consigo ver o que é. Estranho! Muito estranho. Uma coragem que penso ter, mas no momento me falta. Vida estranha essa que vivo. Tantos sonhos. Muitos não terminados, outros ainda nem começados. Pra que servem os sonhos, se afinal eles não passam de ficção? Terrível. Doí tanto. O que está por dentro, o que envolve nossa mente, nosso coração é tão frágil. Quando magoados, são mais difíceis de serem curados do que um machucado externo, corporal. Talvez seja essa razão pela qual o apego ao passado é tão forte. Não é fácil mandar embora o que foi importante. Não é mesmo!

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.